QUEM SABE FAZ AURORA, NÃO ESPERA AMANHECER
O carteiro e o poeta pegam carona no Desbafo País, do Daniel Pearl, e nOs Amigos do Presidente Lula, da Helena Sthephanowitz, junto com os militantes do MST, para homenagear o Pedro de Todos (dom Pedro Casaldáliga) pelos seus 80 anos de coerência e exemplo de vida, cumpridos à risca no último dia 16 de fevereiro de 2008.
O lema da sua atividade pastoral:
nada possuir,
nada carregar,
nada pedir,
nada calar e,
sobretudo,
nada matar.
O poeta encontrou no fundo do baú sua identidade vital com o apostolado de dom Pedro de Todos:
não quero ser p[r]o[f]eta
só o que tenho quero ser
quero ter só o que sou
coisalguma quero ser
alguma coisa quero ter
aquilo que possa levar
tanto quanto me leve
a qualquer eterno lugar...
Frei Beto escreveu Dom Pedro Casaldáliga, santo e herói:
(...) Dom Pedro tem sido alvo de inúmeras ameaças de morte. A mais grave em 1976, em Ribeirão Bonito, no dia 12 de outubro - festa da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Ao chegar àquela localidade em companhia do missionário e indigenista jesuíta João Bosco Penido Burnier, souberam que na delegacia duas mulheres estavam sendo torturadas. Foram até lá e travaram forte discussão com os policiais militares. Quando o padre Burnier ameaçou denunciar às autoridades o que ali ocorria, um dos soldados esbofeteou-o, deu-lhe uma coronhada e, em seguida, um tiro na nuca. Em poucas horas o mártir de Ribeirão Bonito faleceu. Nove dias depois, o povo invadiu a delegacia, soltou os presos, quebrou tudo, derrubou as paredes e pôs fogo. No local, ergue-se hoje uma igreja. (...)
Para ler todo o artigo na Adital (Agência de Notícias da América Latina e Caribe) clique AQUI.
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O lema da sua atividade pastoral:
nada possuir,
nada carregar,
nada pedir,
nada calar e,
sobretudo,
nada matar.
O poeta encontrou no fundo do baú sua identidade vital com o apostolado de dom Pedro de Todos:
não quero ser p[r]o[f]eta
só o que tenho quero ser
quero ter só o que sou
coisalguma quero ser
alguma coisa quero ter
aquilo que possa levar
tanto quanto me leve
a qualquer eterno lugar...
Frei Beto escreveu Dom Pedro Casaldáliga, santo e herói:
(...) Dom Pedro tem sido alvo de inúmeras ameaças de morte. A mais grave em 1976, em Ribeirão Bonito, no dia 12 de outubro - festa da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Ao chegar àquela localidade em companhia do missionário e indigenista jesuíta João Bosco Penido Burnier, souberam que na delegacia duas mulheres estavam sendo torturadas. Foram até lá e travaram forte discussão com os policiais militares. Quando o padre Burnier ameaçou denunciar às autoridades o que ali ocorria, um dos soldados esbofeteou-o, deu-lhe uma coronhada e, em seguida, um tiro na nuca. Em poucas horas o mártir de Ribeirão Bonito faleceu. Nove dias depois, o povo invadiu a delegacia, soltou os presos, quebrou tudo, derrubou as paredes e pôs fogo. No local, ergue-se hoje uma igreja. (...)
Para ler todo o artigo na Adital (Agência de Notícias da América Latina e Caribe) clique AQUI.
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Um comentário:
Eu tinha a fita, depois ganhei o CD, na rememorização aos 250 anos da morte de Sepé Tiaraju, da Missa da Terra Sem Males - maravilha!
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