quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

MORTE DE JANGO VIVE

O ministro da Justiça Tarso Genro mandou a Polícia Federal interrogar Neira Barreiro, o agente uruguaio que entregou o esquema de espionagem e assassinato do ex-presidente João Goulart pelas ditaduras latino-americanas. Leia mais AQUI no Portal PTSul.

Paulo Henrique Amorim entrevista Anna Lee, jornalista que escreveu com Carlos Heitor Cony o livro Beijo da Morte e também falou com Neira Barreiro.

PHA e AL ficaram devendo um vazio informativo.

Por que Anna Lee desistiu de comprar as fitas que Barreiro disse ter em mãos quando o tal Gomes (aspone do agente uruguaio) pediu dinheiro?

PHA ainda deve outra explicação.

Por que o Conversa Afiada não publicou o primeiro comentário do carteiro do poeta enviado duas vezes, só publicou o segundo?

1º) Paulo Henrique me responde uma coisa: a Anna Lee nem aventou a possibilidade de "comprar" as fitas para ver pelo menos se o tal Gomes tinha o material? Como se diz aqui no Rio Grande: "mutuca tira boi do mato". Não ficou nítida essa passagem da entrevista. Acho que a Anna ficou devendo essa. É muito estranha a atitude, especialmente por se tratar de uma pesquisadora, doutoranda. Fiquei com uma pulga atrás da orelha. Faço jornalismo na Unipampa de São Borja, recém instalada, e temos um grupo de pesquisa da mídia. No primeiro trabalho fizemos um levantamento inicial sobre a história da imprensa por aqui, o resultado foi um livreto já lançado e a percepção do vácuo comunicativo (desculpa a cacofonia) em São Borja entre 1975 e 1977, com o fechamento da Rádio Fronteira do Sul AM (que pertencia ao Jango, que doou suas ações para os funcionários na tentativa de evitar seu fechamento) e a abertura da atual Rádio Cultura AM (pertencente a um grupo de simpatizantes e militantes da ditadura). Muito conveniente, não é?

2º) E o meu comentário, Paulo Henrique? Pensando mais sobre o assunto, de ontem para hoje, chego a conclusão que, na verdade, Anna Lee é quem tem que explicar se, por acaso, sabia com quem estava lidando. O Conversa Afiada também está devendo uma posição sobre o FATO: por que a pesquisadora não quis pagar para ter as fitas? Digo isso como quem está casa e não como um infiltrado do PIG, viu PHA? Esse assunto é grave demais para permitir vazios informativos. Ela nem ao menos tentou obter um sinal da existência das gravações? Não acredito que ela tenha desistido assim. Essa história está mal explicada.

A cobertura do Conversa Afiada sobre o assunto é AQUI.

A Folha de São Paulo também tratou da questão, mas o carteiro não lê, reproduz ou grifa instituições obscurantistas (de acesso restrito).

Na Carta Maior e no Observatório da Imprensa, Gilson Caroni Filho manifesta posição semelhante ao carteiro, obviamente com muito mais propriedade ao denunciar o novo preceito jurídico: a quem se acusa cabe o ônus da prova.

Esse mesmo vírus do Ipiranga deve ter acometido tanto Anna Lee quanto Simone Iglesias da Folha restrita de São Paulo. Leia AQUI o artigo completo.

O Globo também tratou do esquemão e da ação da família Goulart pedindo investigação sobre o complô. Leia AQUI.

O jornal Uruguaio La República tratou com maior profundidade o assunto porque lá há um processo em andamento que investiga a morte que veio no vinho.

Uma das postagens abaixo faz referência e LINCA para o texto em espanhol.

O Diário Gauche foi mais ligeiro que pulga em cachorro quente AQUI.

A Bancada Gaúcha também registrou a decisão de Tarso Genro sobre a PF ouvir Mário Neira Barreiro em Charquedas. É por AQUI.

Se mais alguém tratou do assunto e não se tratar de instituição obscurantista (de acesso restrito), o carteiro pede um comentário-lembrete para acrescentar na postagem.

A foto é uma das provas não reconhecidas pela AL e pela SI, foi printscrinizada pelo carteiro do portal Globo e revela a quem interessar possa, ou que não tenha interesses conflitantes com a realidade, que o fotógrafo é um dos culpados.
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